Ribeirão Preto confirma dois casos de varíola dos macacos, diz secretário de Saúde

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, pacientes são dois homens jovens que viajaram à Europa e a São Paulo recentemente. Eles passam bem.

Por g1 Ribeirão Preto e Franca

O secretário de Saúde de Ribeirão Preto (SP), José Carlos Moura, informou nesta quarta-feira (13) que há dois casos confirmados de varíola dos macacos na cidade até o momento. Os pacientes são dois homens jovens – as identidades não foram reveladas. Não há novas suspeitas.

“Esses pacientes estão bem, estão sendo acompanhados, estão isolados nos seus domicílios. Não tem nenhum caso grave e os seus contactantes também estão sendo monitorados, acompanhados. A gente entende que o desempenho aí, em breve, devem estar restabelecidos”, disse Moura.

Mais cedo, o balanço divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde informava que Ribeirão Preto tinha um caso. A informação também dava conta do segundo caso positivo em Sertãozinho (SP), o que foi confirmado pela Secretaria Municipal de Saúde.

Infecção

Segundo a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde de Ribeirão Preto, Luzia Márcia Romanholi Passos, um dos pacientes infectados viajou à Europa e o outro esteve em São Paulo (SP) recentemente.

Os dois procuraram serviços de saúde em Ribeirão Preto na sexta-feira (8) e na segunda-feira (11). Por causa dos sintomas apresentados, eles tiveram amostras coletadas e enviadas ao Instituto Adolfo Lutz. Os resultados positivos foram divulgados nesta quarta-feira.

Os moradores serão mantidos em isolamento domiciliar por até quatro semanas. Como as pessoas que mantiveram contato com eles não apresentaram sinais da doença, elas continuam sendo monitoradas pelas autoridades, mas sem a necessidade de restrição de circulação.

“O período de incubação dessa doença pode se dar por até 21 dias. Durante esse período, nós temos que fazer o acompanhamento dos comunicantes. Não há necessidade no caso dos contactantes de ficarem em isolamento, como é o caso do paciente, da pessoa infectada. Se ele [doente] precisar sair, ele deve proteger as áreas do corpo que têm lesão. Uso da máscara, porque é uma doença que também pode ser transmitida pelas gotículas”.

Ainda de acordo com Luzia, o ideal é que o paciente só deixe o isolamento quando as lesões na pele estiverem curadas.

“Ele só sai do isolamento por volta de 28 dias, é o que a literatura está trazendo, porque é quando há a remissão completa das lesões, elas já chegaram, dá aquela casquinha, e elas já caíram, como uma ferida. Quando ela cai, ele não transmite mais.”

Sintomas

Apesar do nome, a doença viral não tem origem nos macacos, apenas foi identificada pela primeira vez nesses animais. A transmissão pode ocorrer através do contato com animal ou humano infectado. Os principais sintomas são:

  • febre
  • dor de cabeça
  • dores musculares
  • dor nas costas
  • gânglios (linfonodos) inchados
  • calafrios
  • exaustão

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