
O Programa Área Rural Segura (PARS) é uma iniciativa desenvolvida pela Secretaria Municipal de Segurança Pública, através da Diretoria de Inteligência e Monitoramento, e tem como objetivo ampliar o raio de atuação do monitoramento público municipal, visando auxiliar os órgãos de segurança pública, ambientais e defesa civil no exercício de suas atividades de prevenção e promoção.
No dia 5 de maio, o projeto foi apresentado ao Sindicato Rural, parceiro da iniciativa. Em uma reunião, o diretor de Inteligência de Monitoramento, Wesley Dias, e a secretária de Segurança Pública, Regina Marques, detalharam os trâmites do Programa ao presidente do Sindicato, Aparício Garbin, e à advogada Ana Lúcia Haddad. Na ocasião, o vereador Thiago Cetroni, apoiador do projeto, também marcou presença.
“Buscaremos, através de um sistema efetivo, atacar primordialmente os pontos críticos de nosso enorme perímetro rural. Esses locais são, geralmente, desguarnecidos, principalmente porque estão inseridos em ambientes onde a própria vegetação, ou o terreno, dificultam a devida vigilância”, explica Wesley.
O projeto consiste na utilização de um sistema próprio de comunicação entre três partes: o equipamento, o morador da área e a seção de monitoramento da Secretaria Municipal de Segurança, de acordo com o ambiente.
Para concretizar o sistema, há duas formas de implementação: via cabeamento ou fibra, para unidades que estiverem próximas a propriedades, através de parcerias com moradores, e via satélite, através da instalação de chips telefônicos nos equipamentos em regiões mais afastadas ou isoladas.
“O equipamento é apto a resistir às ações temporais. Com efeito, busca-se maximizar a infraestrutura e as funcionalidades das câmeras que serão instaladas em pontos específicos, de acordo com as condições do espaço”, acrescenta o diretor de Inteligência de Monitoramento, Wesley Dias.
O cronograma de implementação do Programa será dividido em três fases: Ação de Levantamento – para conhecimento e dimensão do ponto focal de instalação; Ação de Cooperação – para concretização dos termos firmados com os proprietários das unidades rurais; e Ação de Inserção – para instalação e adequação dos equipamentos.
“Iniciaremos esse projeto com a instalação de um equipamento, que servirá de parâmetro para ampliação da ação. Nossa expectativa é que sejam instalados três equipamentos. A implementação do projeto ocorrerá de forma gradativa. A meta é atingir os 60 pontos que já foram levantados pela Ronda Rural da Guarda Civil Municipal”, comenta a secretária Regina.
“O projeto é ousado e inovador e trará inúmeros benefícios aos moradores da área rural, bem como para os munícipes e visitantes. Para sua efetivação concreta, é necessária a cooperação entre todas as partes, pois só é assim possível a construção de uma cidade mais segura”, finaliza o diretor de Inteligência de Monitoramento.