A arte de conviver

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Conviver não é fácil. Compartilhar um espaço, um momento, uma fase da vida ou uma vida inteira com outra pessoa não é uma tarefa simples. Seja no trabalho, na família, entre um casal ou com os próprios filhos.
Conflitos surgem e podem ser administrados desde que cada um exercite o que muitos não conseguem hoje em dia: a tolerância e o respeito ao outro. Porque nem sempre, ou melhor, na maioria das vezes, este outro não pensa como nós, não tem as mesmas atitudes que as nossas ou as mesmas preferências ou prioridades.
E, fechados em nosso egoísmo, queremos encontrar tudo como imaginamos e gostaríamos que fossem as pessoas e suas atitudes. Porque deste jeito é muito mais fácil. É muito mais fácil e prático conviver com alguém que se parece conosco e concorda inteiramente com tudo o que dizemos do que parar para refletir sobre outra opinião e aceitar que não somos onipotentes, que não temos sempre razão e que outras pessoas, completamente diferentes, podem sim nos ensinar algo novo e importante.
E como é difícil aceitar o que é diferente! Como torcemos o nariz para tudo o que foge do que aprendemos que é certo ou correto ou que simplesmente não é igual ao nosso modo de ver a vida e vivê-la.
Respeitar o espaço da outra pessoa, suas opiniões, suas preferências e saber fazer disto um fator de enriquecimento para nossa própria vida é ato de inteligência e que poucos conseguem colocar em prática.
Quando falamos do diferente, não falamos somente do deficiente físico, do doente mental ou de qualquer pessoa portadora de necessidades especiais. Falamos de raça, de cor, de religião, de opção sexual e todas as demais opções que todos fazemos, em determinados momentos, tentando direcionar nossas vidas.
E é justamente no convívio com os que não são iguais a nós que nos aprimoramos, que aprendemos a ver além de nosso próprio horizonte e que começamos a enxergar o horizonte do outro. E é através deste compartilhar que ajudamos a diminuir o preconceito, a aproximar as pessoas e colaborar para uma formação social mais justa.
Conviver com todo mundo é um processo que se inicia desde criança. Em primeiro lugar, na própria disposição, educação e exemplos dos pais e familiares. Já na escola, o incentivo ao contato com todos os amigos ensina a criança a olhar para tudo e todos como seres iguais, tão importantes e dignos de respeito como ela própria.
As características, condições ou escolhas do outro não definem poder ou caráter. Se desde cedo as crianças tiverem oportunidade de desfrutar deste convívio, sem os preconceitos dos pais, serão adultos que entenderão o outro em sua diversidade e farão bom proveito dela.

 

Dra. Luciene Pugliesi Rebonato, Terapeuta Ocupacional, Especialista em Psicopedagogia Clínica e Acupuntura Tradicional Chinesa. Contato: 3241-2770 ou lurebonato@yahoo.com.br

 

 

 

 

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