Diários de Bicicleta

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Primeira noite em Cusco foi de descanso, e depois disso, 17 dias de correria junto com o meu querido Mãozinha, que chegou no dia seguinte. Fui até o aeroporto buscá-lo, com o coração batendo a mil, ansioso como quem vai rever uma namorada de anos. Só faltou a plaquinha escrito “Dudu, te amo”, mas achei melhor não dar vexame, pelo menos tentei. Quando eu vi ele chegando, coloquei as mãos pro alto e comecei a gritar, histérico. Demos uma quebrada no clima tranquilo do aeroporto quando nos abraçamos. O silêncio se transformou em puxões de cabelo, tapas no rosto, palavras de saudade,  tudo em um tom de voz bem discreto. Glorinha Kalil engasgaria a coxinha se estivesse comendo por ali…
Daí pra frente os dias foram mais cansativos do que eu poderia imaginar. Achei que eu fosse descansar, ledo engano. Logo na primeira noite o menino já vomitou em plena sarjeta Cusqueña.  Acredito que foi pela altitude, o que é muito comum com que chega direto do nível do mar a 3400m. Jantamos, tomamos uma cerveja e pronto, lá está o menino dando mais um vexame em plena avenida. Dormimos bem e no dia seguinte entramos de cabeça na alucinante e intensa aventura de abraçar 2 países em 15 dias. Começamos por Machu Picchu, de moto. Foram 2 dias acelerando pelo Vale Sagrado dos Incas, entre montanhas maravilhosas, estradas com curvas e subidas infinitas, paisagens que mudavam de cara, de acordo com a altitude, rios lindos, uma beleza de tirar o fôlego. A cena era tão linda…eu na direção e o mãozinha abraçando minha barriga, bem característico de uma lua de mel. Muita dor na bunda, moto quebrada, caminhadas noturnas pelo meio do mato, até que conseguimos chegar em Águas Calientes, a turística cidadezinha que fica aos pés de Machu Picchu.
Depois de conhecer Machu Picchu, voltamos de van pra Cusco, que nem sardinha enlatada. Horas e horas exprimidos e quebrados, onde o desconforto era tão grande quanto o sono, que viagem longa. Um dia de descanso e lá vamos nós a Bolívia. Mais 12 horas de viagem até Copacabana, onde passamos uma noite e seguimos pra La Paz, onde conseguimos descansar um pouco, entre cervejas, brindes e abraços. Mas a festa acabou quando pegamos mais um ônibus de 13h horas pra Uyuni. Daí fizemos um tour de 3 dias pelo deserto, onde vomitamos, tivemos diarreia, melhoramos e vivemos momentos felizes. Tivemos o privilégio de ver o deserto nevado, algo que é raro por aqui: mais um presentão. Voltamos pra Uyuni e entramos direto em outro ônibus, que nos levou de volta a La Paz, em uma viagem de mais 15 horas. 
Por hoje é só pessoal. Estou morto e precisando de um banho!!
Fiquem em paz e até a semana que vem!
Um beijo à todos!

Beto

 

 

 

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