Diários de Bicicleta

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Que feliz que eu fico por poder acrescentar o nome de mais um amigo nessa história. Dessa vez quem veio pro Peru me encontrar foi o André Neves (Dé), que entrou comigo de cabeça nessa onda de emoções. Nos encontramos em Lima, e dali pra frente, 9 dias que valeram por 2 meses. Cada segundo foi utilizado de maneira integral,e com muito planejamento, conseguimos transformar segundos em dias. 
Passamos 5 dias em Lima e 4 em Huaráz, uma cidadezinha que fica no interior, rodeada de montanhas preciosas. Em lima, muito bate-perna e ônibus circular. Giramos pra lá e pra cá, principalmente atrás de comida. O Peru tem uma variedade de pratos impressionante, um melhor que o outro, então, colocamos isso como foco, e o resto veio de lambuja. Peixe cru, coração de boi, coelho, tudo isso foi deliciosamente devorado pelos meninos carnívoros de 1,93m. Os alvos: Mercadão central, bairro chinês, carrinho de rua, e por sorte, a maior feira de gastronomia da américa latina, chamada Mistura, que estava acontecendo justamente na semana em que os ogros estavam por lá, atrás do pecado da gula. 
A noite, cerveja peruana e uma infinidade de amizades. Gente do mundo inteiro não parava de aparecer na nossa frente, o tempo todo, cada um com uma história e um sotaque diferente. Na rua, no hostel, no mercado ou na feira, um compartilhamento de culturas incrível e constante. Argentina, Chile, Brasil, Colômbia, Peru, Polônia, Austrália, Inglaterra, EUA, Alemanha, França, e por ai vai… Sorte que eu estava acompanhado do monstro das viagens pelo mundo, que já morou na Austrália e EUA, conhece sei lá quantos países e me salvou na tradução do inglês. 
De Lima pegamos um ônibus pra Huaráz, onde tivemos uma noite de descanso e 3 dias caminhando, em ritmo frenético, pra conhecer algumas das infinitas lagunas da região. No primeiro dia, caminhamos das 9h da manhã às 4h30 da tarde, variando mais de mil metros de altura, ou seja, só subida. Pra se ter uma noção, nesse dia a gente ficou tão destruído, que dormimos no meio da trilha, de cara na grama, sem dó. Garrafa d’água de travesseiro e tchau, lá estão os dois babando no meio das montanhas. Dormimos uns 10 minutos, acordamos,cuspimos a grama da boca, buscamos força sei lá da onde e continuamos. Lá no alto, nos esperava a Laguna Churup, que está a 4450 m.s.n.m, e foi ela que nos trouxe motivação pra continuar subindo. Quando chegamos, ah, nem dá pra explicar. Uma recompensa inesquecível…
No dia seguinte, mais 14km de caminhada, mas dessa vez, com uma variação de 700 metros de altura, ou seja, subidas e planos intercalados, uma trilha um pouco mais tranquila do que a do dia anterior, o que não nos trouxe a necessidade de babar na grama novamente. Dessa vez, nos esperava lá em cima a Laguna 69, que está a 4640 m.s.n.m, e tem uma beleza que eu nunca tinha visto na vida. A água mais azul que já vi ao vivo, direto do degelo das montanhas que lhe cercam, uma coisa de outro planeta. As vezes, um barulho forte se faz e termina com um “tibuuurf”. São os gigantes pedaços de gelo que se desprendem das montanhas e caem direto na água, realmente espetacular.
Ficamos ali umas 2 horas, contemplando, viajando e falando besteira. O Dé é uma peça rara, quase morri de rir com essa figura nesses dias. O tempo inteiro, até quando o papo era sério não dava pra manter a postura. 
Pra finalizar, no último dia fomos conhecer os glaciais, que são imensos paredões de gelo a 5100 m.s.n.m.. Caminhada tranquila nesse dia, 40 minutos pra ir e 40 pra voltar, com pouca subida e boas conversas. 
Um beijo muito grande a todos os leitores, e aos não leitores, um beijo maior ainda. Diz pra pessoa que tá aí do seu lado que eu amo ela!!!
Fui!        Beto Ambrosio! =)

 

 

 

 

 

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