Minha Terra, sua Gente

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José Laurindo Bergo, nascido em 2 de Abril de 1951, no bairro Santo Antônio, na Cachoeira dos Martins.
Filho de Ângelo Bergo e Rosa Rodrigues Bergo, tem como irmãos Sebastião, Paulo, João, Cidinho, Eduardo, Zildo, Clarice, Zulmira e Maria. 
Iniciou seus estudos na escola que havia no sítio e lembra-se das professoras que iam de charrete para a aula. Continuou a estudar na Escola Dr. Raul da Rocha Medeiros e da época lembra-se das professoras Amelinha, Neyde,  entre outras.
Casou-se com Maria de Lourdes Bergo, e da união nasceram as filhas: Daniela, Daiane e Ângela e os netos Mateus e Guilherme.

Amigos de infância – O Zé Mineiro, o Zé Barão, Claudionor, Osmano entre tantos outros.

O primeiro emprego – “Eu trabalhava com o meu pai na roça. Após certo período nos mudamos para a cidade e meu pai fazia “balaios de mamão” e eu o ajudava, pois Monte Alto era a terra do mamão”. Depois deste período, meu pai comprou um “Carrinho de Bucheiro”, onde transportava e vendia bucho, miúdos de vaca. Nos anos 70, o pai comprou uma chácara no São Francisco e eu fui trabalhar com o Zé Caixote no Açougue.
Bergo contou como funcionava na época o matadouro municipal lembrando que diariamente, às três horas da madrugada, os açougueiros dirigiam-se para lá e cada um matava sua vaca e a fiscalização ficava por conta do Paulo Barrilari, que após o animal abatido analisava a qualidade e se estivesse boa ia para o açougue, caso contrário mandava jogar fora.
“Em 18 de maio de 1981, o Elias era o prefeito e entrei para trabalhar com um trator, não deu certo; ai trabalhei com a bomba d’água e lá fiquei por oito anos. A bomba d’água ficava atrás da igreja e era utilizada para abastecer as fontes da Praça da Matriz e aguar as plantas. Ligávamos a bomba por volta de seis horas da manhã e quando era meia noite a fonte estava cheia”

As árvores – “Entrei para trabalhar na poda de árvores quando o Oswaldo Careca era o chefe da poda e começamos a podar as árvores. Naquela época, havia muitas árvores na cidade e arrancávamos no enxadão. Eram muitas as espécies, entre elas os Flamboyans, Paineira, tinha de tudo naquele tempo, infelizmente sumiram todas!
“Não devemos cortar árvores, muitas especiais tem seu corte proibido, entre elas o Ypê, o Flamboyan, o Ypê Mirim, Farinha Seca, pois são árvores nativas”.
Bergo também fala de algumas espécies que são impróprias para o plantio urbano, entre elas a Manguba que segundo ele, estouram as calçadas. 
O especialista em árvores diz que as mais indicadas são o Oiti, o Chavãozinho, as quais devem ser plantadas bem fundas, sua galheira é mais fina e não estoura a calçada.

Histórias da profissão – Certa vez, houve a necessidade de se podar algumas árvores de Eucalipto, os quais estavam prejudicando uma indústria. Eu e meus companheiros não tínhamos como alcançar o topo das árvores e precisamos chamar os Bombeiros, porém, não havia como alcançar o topo e nós fomos obrigados cortá-las com o auxílio da escada magirus do Corpo de Bombeiros de Jaboticabal.

Viveiro de Mudas – “O amante da natureza afirma que o Viveiro Municipal possui todas as espécies necessárias para reflorestar a cidade. 

As árvores do cemitério – O cemitério de Monte Alto é reconhecidamente um dos mais belos da região, dado ao grande número de árvores e jardins do local, entre elas o Oiti, Alfeneiro, entre tantas outras.
Apesar da paisagem agradável, há árvores que deveriam ser substituídas pelos danos que vem causando, quebrando carneiras, além do excesso de folhas que soltam. 
O profissional Bergo, além de lavrador, amante da natureza e conhecedor de árvores como ninguém, foi também entregador de Pão, trabalhando na Padaria União e desta época, tem uma história que deve ser registrada.
Conta Bergo que entregava pão de madrugada juntamente com o Valdomiro Fernandes, com um carrinho. Certa vez na madrugada, o Nequinha, seu colega de profissão, passava em frente ao cemitério quando o Confusão (um andarilho que tinha a mania de dormir dentro do cemitério) chegou ao portão, que estava fechado e do lado de dentro pediu:  “Nequinha,  me dá um pão aí”. Ele saiu correndo com a charrete, pois era madrugada e estava tudo escuro; o Nequinha pensou que fosse uma alma.
Bergo confessa que na época tinha muito medo pelo horário que trabalhavam, porém, com ele nunca aconteceu nada. Conta também que os pães eram colocados em sacolas deixadas pelos moradores, dado ao horário impróprio que eram entregues e que os pães eram pagos mensalmente.

Mensagem – “Jovens, preservem a natureza. Eu vi muito a natureza ser destruída. Não pode ser só cana. As árvores têm que ser plantadas e preservadas. A estrada de Ibitirama era só mata, hoje, não se vê mais isso. Visitem o viveiro de mudas e plantem uma árvore. Tenham como meta o reflorestamento. Cuidem da natureza ela é vida para todos nós”! 

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