Porque muitas pessoas não aceitam ajuda?

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     Atualmente encontramos uma gama de possibilidades de ajuda em Saúde Emocional assim como uma quantidade muito maior de informações a respeito de transtornos ou mesmo das dificuldades emocionais mais comuns. Mesmo assim, diante de tantos recursos e informações, é fato que muitas pessoas ainda não aceitam ou mesmo não reconheçam a importância da ajuda terapêutica.
     Não é fácil reconhecer e aceitar nossos defeitos e dificuldades. Muitas vezes, não conseguimos enxergar determinadas formas de se comportar como sendo defeitos e, também, não gostamos de admitir que tal comportamento possa ser encarado desta forma. Aí está a primeira barreira: reconhecer que existe um problema. 
     Após o reconhecimento vem à resistência em mudar ou mesmo a sensação de impotência, de achar que não é possível melhorar, achar que não é necessário rever nossos conceitos ou então que todos têm que aceitar nosso jeito de ser. Aí está a segunda barreira: reconhecer que precisamos de ajuda.
     Uma terceira barreira muito comum é a vergonha e o receio de procurar um profissional e expor seus problemas para um “estranho”. O que é uma forma de insegurança e também preconceito, já que os profissionais desta área estudam e se qualificam justamente para oferecer espaço e recursos dentro de toda uma ética de sigilo e respeito ao outro.
   Cada pessoa tem sua própria personalidade, sua individualidade e com isto formas e comportamentos pertinentes a estas características e que devem ser respeitadas. Podemos identificar um comportamento como um problema passível de ajuda quando a forma de agir e se relacionar da pessoa, em seus meios de convívio, passa a prejudicar o desempenho e o relacionamento desta na família, no trabalho, no estudo, no relacionamento amoroso – e provocar sofrimento emocional, tanto para quem passa pelas dificuldades quanto para quem convive com ela.
     Muitas vezes, a ajuda acontece através de algumas orientações ou até mesmo a partir de reflexões a respeito de atitudes e formas de pensar e agir que o paciente não percebe ou então que não consegue aceitar vindo de conhecidos ou dos próprios familiares.
Algumas pessoas ainda carregam o antigo conceito de que a ajuda psicológica é “coisa para louco”, conceito este completamente errado que, além de limitar a melhora que o indivíduo poderia ter buscando este recurso, propaga uma informação errônea e preconceituosa.
    Poucas pessoas têm o domínio de reconhecer e corrigir os próprios erros, aceitando-os alegremente. O mais comum é que todos tenham algum tipo de resistência não só para enxergar o que outros apontam como dificuldade como também para aceitar que uma intervenção é necessária possibilitando, assim, alívio do sofrimento e qualidade de vida para o indivíduo e para as pessoas com as quais ele convive.
    Ouvir a opinião alheia e refletir sobre isto nos leva a encontrar respostas como: estamos mesmo precisando de algum tipo de ajuda ou nosso comportamento faz parte de nossa estrutura e gostaríamos de mantê-lo assim mesmo?
    Quando chegamos à conclusão que não sabemos a resposta ou que, estamos sim, sendo prejudicados ou prejudicando pessoas que amamos e prezamos, é sinal de sabedoria e humildade reconhecer a imperfeição humana e buscar, no lugar em que cada um se sinta melhor, orientação e ajuda.

 

   Dra. Luciene Pugliesi Rebonato, Terapeuta Ocupacional, Especialista em Psicopedagogia Clínica e em Acupuntura Tradicional Chinesa, Sócio-proprietária da Escola de Educação Infantil Recrearte. Contato: 3241-2770 ou lurebonato@yahoo.com.br

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